Estamos começando o mês de outubro. Nele, alguns eventos acontecerão entre nós para que, muito além de uma agenda repleta, nos façam vivenciar fatos importantes de caráter atemporal. Durante os domingos, as pregações nos cultos da manhã e noite tem reforçado nossa compreensão do Fundamentos da Fé, ou os Pilares da Reforma, e este assunto será abordado de muitas formas, haja vista a data de 31 deste mês, exatos 500 anos do movimento iniciado pelo monge agostiniano Martinho Lutero.
No que nós cremos e porque nós cremos estarão sendo discutidos intensamente. O mundo inteiro sabe desta ocasião, analisada tanto pela ótica da religião quanto dos seus desdobramentos sociais e políticos. Entre os dias 25 e 27, haverá em nossa igreja uma conferência promovida pela Editora Vida Nova, e no dia 30 um culto em conjunto com as Igrejas Protestantes de Campinas.
Nos jogos e finais de campeonatos de futebol, nos grandes shows de música, em exposições das mais diversas, etc., é fácil ver toda mobilização para participação. Deve chegar cedo para ter um bom lugar, vai gastar dinheiro nisso, uma autopropaganda será feita pelas redes sociais, sempre com expressão de imensa alegria de participar, como se fosse uma conquista vitoriosa.
Aqui estamos falando da fé, da vinculação com o Eterno, da alegria maior que deve haver no coração daquele que foi resgatado na cruz pelo Cordeiro. E quando se propõe o cuidado do coração na fé, nem sempre a resposta é tão entusiasmada como nos casos anteriores, nem sempre a mobilização e a propaganda são proporcionais, nem sempre o dinheiro dá, nem sempre a dor de cabeça passa, nem sempre a enxaqueca diminui. Enfim…
A forma como nos envolvemos com as coisas identifica o valor que damos a elas. A forma como nos envolvemos com Deus é também mostrado pela maneira que fazemos isso. O mundo continua em trevas e muitos ao nosso redor estão perdidos sem Cristo. Era assim também há 500 anos! Se nada de diferente podemos oferecer, que Deus nos elimine logo porque, de inutilidades já estamos fartos.
Mas se podemos agir como sal da terra e luz do mundo, ajudando as pessoas a compreenderem a necessidade do arrependimento e volta para Deus, que o Senhor nos preserve no meio desta geração para o bem dos que nos rodeiam, a fim de que possam receber a graça da salvação.
Sua preocupação com a relevância disso será mostrada pelas suas atitudes!
Deus nos ajude.
Rev. Carlos Eduardo