De uma vez para sempre

De uma vez para sempre

 

“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.” Efésios 2.14-16

 

Páscoa é a celebração da Cruz. Morte em contraste com Vida. Reaproximação, resgate, reconciliação. O braço horizontal da cruz para atrair toda humanidade e a barra vertical para nos levar a Deus. Mas para que isso acontecesse, Cristo precisou morrer por nós – a cruz sozinha não faria nada, mas Alguém pregado nela SIM. E dessa maneira aconteceu, e pela morte de Jesus não há mais inimizade que separe os homens e nem a raça humana do Criador.

Ao anunciar o nascimento do Messias, os profetas contam e cantam com alegria da expectativa. Miqueias, por exemplo, diz “Este será a nossa paz!” (5.5). Que sentimentos conflitantes: o que vem para ser o Príncipe da Paz, para destruir as separações, para levar o homem novamente a Deus, precisa sofrer dessa maneira, ir até à morte.

E Aquele que é a expressão da paz continua não sendo entendido em sua mensagem. Recentemente, pesquisa DataFolha trazida no jornal Folha de São Paulo, de 13 de janeiro, dizia que, até novembro de 2018, mais da metade dos registros sobre intolerância eram religiosa (55%), seguidas de preconceito racial (21%) e homofobia ou transfobia (16%). Na mesma pesquisa, dados sobre preconceito e discriminação apontavam em primeiro lugar classe social, depois pelo local de moradia e, então, a religião. Claro que nos dados não estão separados os tipos de religião, mas o cristianismo continua sendo o alvo de tantos ataques, bem mais que as lamentações de grupos minoritários.

Quando o mundo compreender a verdade por meio do Salvador, tudo será transformado. E a mensagem da cruz, da Páscoa, da libertação virá fazer enxergar que apenas pelo Cordeiro de Deus é que somos verdadeiramente livres. Talvez isso já seja bem perto do final dos tempos…

Que Deus nos ajude.

 

Rev. Carlos Eduardo

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