Celebrando sempre a quem é eterno

Celebrando sempre a quem é eterno

 

Agosto é um mês de crendices populares em que o folclore brasileiro inventa suas brincadeiras e conta suas estórias. Mas é também mês em que considerável parte da população revê sua própria história, valoriza-a e torna a contá-la para uma nova geração, querendo despertar neles uma nova paixão de vida.

A Igreja Presbiteriana do Brasil tem suas origens em 12/Agosto/1859, como fruto do despertamento de Deus a um jovem de 26 anos que aportou aqui trazendo os princípios de uma igreja reformada, calvinista e muito fiel à Palavra de Deus. O seu entusiasmo o ajudou a logo aprender a língua, abrir um jornal, fundar uma igreja, organizar um presbitério e um seminário. Em somente 8 anos. Faleceu vítima de febre amarela. Curto tempo, mas muito bem aproveitado.

Hoje, a semente lançada produziu muitos frutos e tornou a Igreja Presbiteriana muito relevante no país. Em todos os setores existem presbiterianos espalhados, que com o talento, capacidade e dons dados por Deus tem contribuído para o desenvolvimento social, político e econômico da nação.

A influência educacional gerada pelas muitas escolas presbiterianas em nosso território tem formado homens e mulheres de caráter e personalidade cristãos. Pela Universidade Mackenzie renomados brasileiros foram formados ali, além de outras escolas presbiterianas locais que contribuem nessa direção.

A obra social não visa propaganda ou alarde, mas em todas as comunidades presbiterianas a assistência aos carentes se faz, ao menos, com uma cesta de alimentos ou uma armação de óculos.

Mas a igreja existe para a propagação do evangelho. O ímpeto missionário trouxe Simonton ao Brasil. Essa chama é que precisa ser mantida acesa e a mesma paixão e ardor permanecerem entre nós.

Por isso, vale lembrar dos costumes da formiga. Inseto tão minúsculo, mas que pode trazer lições importantes a nós, seres humanos – coroa da criação de Deus. Derrame um pouco de açúcar em qualquer lugar próximo e observe. Num instante, como que vindo do nada, irá surgir uma formiga. Ela examinará sua descoberta com cuidado. Depois de ter certeza de que encontrou um tesouro, sairá em direção à sua casa. Já pelo caminho, ao encontrar seus “parentes”, irá transmitir-lhes a boa nova. E logo voltará com um batalhão, para que todos participem do banquete.

Um dia você encontrou “O” Tesouro! A quantos você tem compartilhado? A quantos está guiando para que O encontrem? Ao envolver-se nessa tarefa, você estará dando continuidade aos princípios de nossa igreja em pregar e testemunhar. Assim deixa-se de ser convidado da festa, mas aniversariante nela!

Rev. Carlos Eduardo

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