Igreja Reformada, sempre reformando

Tempos de Nova República

 

 

Historicamente, estamos vivendo a 6ª República, nome do período pós Regime Militar, já no 7º presidente republicano deste tempo. Expressões do tipo “conversa republicana”, “modos republicanos”, etc., tem sido muito usadas recentemente por pessoas envolvidas nas maracutaias atuais. Quem deles está, realmente, preocupado em cuidar das coisas do povo, ou “res + publica” (latim)?

A República (lembrada em 15/11) trouxe nossa bandeira (comemorada em 19/11) que, por forte influência da filosofia positivista do francês Augusto Conte, destacou em seu interior a expressão “Ordem e Progresso” – são raríssimas as bandeiras nacionais com texto escrito.

Originariamente, a expressão era mais completa: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”. Alguns dizem que, por falta de espaço, deixaram apenas as duas palavras conhecidas; outros julgam que inserir “Amor” daria um tom muito ameno em tempos de linha dura. Enfim, por uma ou outra razão, se ao menos nossos líderes levassem a sério o nome de Deus em quem afirmam crer, teríamos Ordem, Progresso vividos debaixo do amor.

Os que temem a Deus anseiam por ver como realidade aqui o versículo bíblico que diz que é “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor!” (Salmo 33.12). E nós não podemos deixar de crer nisso. Por mais tristes que nos tornem os que nos governam, por mais assustadora que seja ocasião que vivemos, por mais assoladores sejam os ataques feitos à família, à fé e à moral, não podemos desistir de crer na Palavra de Deus, e lutar dentro dos espaços que ocupamos, para que esta verdade prevaleça aqui.

O país deve estar na lista de nossas constantes orações. Lembre-se do que o apóstolo Paulo recomenda ao jovem Timóteo (I, 2.1-3): “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças, em favor de todas as pessoas; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador…”. Num país republicano e democrático, temos todo direito à crítica e às manifestações. Mas como cidadãos do Reino dos Céus temos todo dever da intercessão e do clamor por nossos líderes e pelo nosso país.

Continuamos crendo no que Deus diz que “se meu povo, que se chama pelo meu Nome, se humilhar, orar e buscar a minha face, e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e seus erros e curarei a sua terra” (2 Crônicas 7.14).

Nossas crenças devem contribuir para tornar nosso tempo melhor. Este é o desafio aos cidadãos do Reino dos Céus!

 

Rev. Carlos Eduardo

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