Confissão da esperança

Confissão da esperança
“Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.”  Hebreus 10.23

 

Esta época que antecede ao Natal se torna muito especial pela espera deste dia tão aguardado. Casas enfeitadas, luzes, músicas e principalmente, corações mais aquecidos com a mensagem do nascimento de Jesus. Tempo de renovar a esperança e a gratidão àquele que abriu mão de toda sua glória para estar entre nós e nos salvar do pecado.

Houve um tempo de grande expectativa a respeito da vinda do Messias anunciado nas Escrituras, especialmente pelos profetas. Tempo de aprender a esperar o cumprimento das promessas, na certeza de que “Deus não é homem para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Nm 23.19).

Deus cumpriu sua promessa na “plenitude do tempo” (Gl 4.4), ou seja, no tempo exato estabelecido por Ele. Afinal, Deus nunca se atrasa. Nós é que na maioria das vezes não sabemos esperar e por isso ficamos ansiosos, demasiadamente preocupados e desconfiados, mas em Deus nunca esperamos em vão!

O Advento fala desse tempo de espera do “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe de Paz…” (Is 9.6). Espera do cumprimento da promessa, da espera de Maria ao conceber pelo Espírito Santo e espera do nascimento Daquele que é a encarnação do próprio Amor, Jesus Cristo.

Ao esperarmos por mais um Natal que se aproxima, exercitemos novamente a espera em Deus. Isto significa continuar confiando em meio às lutas, crendo em meio às circunstâncias difíceis e aguardando em vigilância e oração, a volta de Jesus e por isso clamamos: “Maranata!”…”Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim…” (2 Co 1.20).

Celebremos com muita alegria o Natal de Jesus e que a verdadeira esperança que vem somente Dele, possa inundar seu coração!

Rev. Flávio Viola Machado

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